
Dennis, analista de perseguição da Portas Abertas, diz: "Cuba está cada vez mais buscando parceria com o mundo muçulmano. A construção de uma mesquita em Havana é supostamente parte de um acordo com o presidente Erdogan, da Turquia. Cuba também está expandindo seu programa de cooperação médica com o governo do Catar. Essas parcerias são uma grande fonte de preocupação, porque elas não estão desconectadas da importação de interpretações radicais do islã no país. Neste momento, a comunidade islâmica ainda é pequena para ter um impacto significante na sociedade, mas a atração pelo islã vem crescendo; já é possível ver várias mulheres usando roupas islâmicas".
Em 2015, Cuba não consta na Classificação da Perseguição Religiosa, lista dos 50 países mais opressores ao cristianismo. Porém, isso não significa que não haja perseguição aos cristãos. Grupos religiosos reclamam da vigilância e da infiltração de agentes de segurança nos cultos. Pastores e cristãos são pressionados a não evangelizar e limitar suas atividades dentro dos limites físicos da igreja. Autorização para imprimir literatura cristã local é muito difícil de ser conseguida. Além disso, estrangeiros que entram no país podem levar no máximo três Bíblias.
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