
Salah Farah, que morreu por causa dos ferimentos sofridos no ataque, foi condecorado postumamente com o “Order of The Great Warrior” (“Ordem do Grande Guerreiro”, em tradução livre), conforme anúncio feito pelo presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, nesta quinta-feira (30).
Kenyatta disse que se orgulhou por Farah
ter "se recusado a ser dividido pelo terrorismo", e disse que o prêmio
estava sendo entregue para homenagear "seu ato de coragem".
Farah, que era vice-diretor de uma escola
primária em Mandera, estava em um ônibus com 60 passageiros quando foram
parados por militantes da Al-Shabaab, em dezembro do ano passado.
Ele foi um dos muçulmanos que se recusaram
a permitir que os terroristas separasse os passageiros cristãos dos
islâmicos, dizendo: "mate a todos nós, ou os deixem sozinhos".
"Somos irmãos. É apenas a religião que nos
difere, então peço aos meus irmãos muçulmanos que cuidem dos cristãos, e
que os cristãos também cuidem de nós... e deixe que um ajude ao outro",
disse ele.
Al-Shabaab é um grupo terrorista ativo no nordeste do Quênia, onde a população muçulmana é mais concentrada.
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