23 de outubro de 2018

Bolsonaro a ministro do STF: "Todos temos que prestigiar a Corte"

Recentemente, o filho do presidenciável sugeriu fechar a Suprema Corte caso a candidatura de Bolsonaro seja barrada
Celso de Mello criticou a fala do filho de Bolsonaro

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, enviou nesta segunda-feira (22) uma carta ao ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), para se retratar sobre as recentes críticas feitas por membros de sua equipe à Corte.

No documento, o presidenciável afirma que as manifestações ocorridas nos últimos tempos foram "emocionais" e "se mostram fruto da angustia e das ameaças sofridas neste nesse processo eleitoral".

"O Supremo Tribunal Federal é o guardião da Constituição e todos temos de prestigiar a Corte", escreveu Bolsonaro para finalizar a carta.

Filho de Bolsonaro pede desculpas por vídeo em que sugere fechar STF

Bolsonaro disse que STF deve ser prestigiado
Bolsonaro disse que STF deve ser prestigiado
Ricardo Moraes/Reuters – 11.10.2018
Em um vídeo que circula na internet, o filho de Bolsonaro sugere fechar a Suprema Corte, caso a candidatura de seu pai seja barrada pela Justiça.

Ao rebater a afirmação, Celso de Mello, que é o magistrado mais velho do STF, classificou a fala como "inconsequente e golpista".

"[A declaração] mostra bem o tipo de parlamentar cuja atuação no Congresso Nacional, mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve ter pela supremacia da Constituição da República”, disse o ministro em declaração escrita enviada ao jornal Folha de S.Paulo.

A fala de Flávio também foi citada por Rosa Weber, que também preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e pelo ministros Marco Aurélio Mello, que atribuiu o comentário ao desrespeito pelas instituições pátrias. "Vamos ver onde é que vamos parar", complementa.

Em manifestação nesta segunda-feira, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, afirmou que "atacar o Poder Judiciário é atacar a democracia".

Ministros do STF criticam declaração de Bolsonaro sobre Supremo

Ministro do TSE determina que UNE remova postagens contra Bolsonaro

Campanha do PSL alega que as divulgações são ilícitas, já que a UNE é pessoa jurídica de direito privado, financiada com recursos públicos

Ministro do TSE determina que UNE remova postagens

O ministro Sérgio Banhos, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou a remoção de postagens da UNE (União Nacional dos Estudantes) contra a campanha do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. A campanha do PSL alega que as divulgações são ilícitas, já que a UNE é pessoa jurídica de direito privado, financiada com recursos públicos, o que configuraria abuso do poder econômico.
Na página oficial da entidade foram veiculadas notícias ("Motivos para não votar em Bolsonaro" e "Unes, Ubes e ANPG assinam carta contra o ódio") e um vídeo em que a diretora da entidade se manifesta contra o candidato do PSL.
das Eleições proíbe a veiculação de propaganda eleitoral na internet em páginas de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos.
Banhos também determinou que a página oficial da UNE retire um link no site que direciona para um perfil do Facebook chamado "Bolsonaro não". O ministro, no entanto, não determinou a remoção do perfil "Bolsonaro não", sob a alegação de que não ficou comprovado que essa página do Facebook é de autoria da própria UNE.

Saiba mais sobre as promessas de Bolsonaro e Haddad para a saúde

Ambos apresentam propostas para lidar com falta de médicos em algumas regiões do país, e prometem prontuário único para pacientes.

Um em cada 5 brasileiros (23%) aponta a saúde como o principal problema do Brasil, segundo o Datafolha. Quais são as propostas para a área feitas por Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), que disputam a presidência do país no próximo domingo (28)?

Para responder à pergunta, o G1 reuniu as propostas e promessas de ambos feitas em declarações públicas e nos planos de governo enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Há divergências, mas também algumas semelhanças.

Tanto Bolsonaro como Haddad propõem a criação de um prontuário eletrônico unificado. Além disso, ambos apresentam propostas para lidar com a falta de médicos em algumas regiões do país (55% desses profissionais estão na capitais, onde vivem 24% da população, segundo o Conselho Federal de Medicina): o candidato do PSL defende uma carreira de médico de estado e o do PT, a a ampliação do Mais Médicos.

Veja, abaixo, quais são as principais promessas de cada um dos presidenciáveis, conforme a posição que aparecem na última pesquisa eleitoral, divulgada na última quinta-feira (18/10).

Jair Bolsonaro (PSL)
Bolsonaro dá entrevista no Rio de Janeiro em 21 de outubro — Foto: Reprodução/TV Globo

Credenciamento universal de médicos
Uma das propostas do candidato do PSL para lidar com a falta de médicos é fazer um “credenciamento universal dos médicos”, segundo o qual “toda força de trabalho da saúde poderá ser utilizada pelo SUS, garantindo acesso e evitando a judicialização. Isso permitirá às pessoas maior poder de escolha, compartilhando esforços da área pública com o setor privado.”

A proposta lembra o funcionamento do antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), que funcionou no Brasil antes da criação do SUS. Nele, qualquer médico poderia solicitar o credenciamento e atender pelo sistema. Não havia, assim como nos planos de saúde de hoje, qualquer vínculo empregatício entre os médicos e o Instituto.

Tinham direito a serem atendidos nele todos aqueles que contribuíam com a Previdência Social (e seus dependentes), pois o financiamento do sistema era feito por meio dessas contribuições.

Criar carreira de médicos de estado
Em outra proposta para o problema, o presidenciável do PSL prevê a criação de uma carreira de médico de estado. Esse profissional teria estabilidade no emprego se for atender nos locais "mais distantes" – proteção que não vai existir no "grande centro", segundo o Bolsonaro.

“Será criada a carreira de Médico de Estado, para atender as áreas remotas e carentes do Brasil” - plano de governo

"Nós queremos uma carreira típica de Estado para que nesses locais mais distantes o médico nosso vá para lá. Enquanto ele estiver lá, ele tem estabilidade no emprego. Se por acaso voltar pro grande centro, não", disse, em entrevista à RedeTV!, 11/10

Manter médicos estrangeiros com Revalida
Crítico do Mais Médicos – lançado em 2013 pelo PT – o candidato do PSL prometeu "expulsar" os profissionais que não passaram pelo Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira), que é exigido de formados no exterior que queiram exercer a medicina no país, mas não daqueles que atuam pelo programa.

Bolsonaro, entretanto, indicou que aqueles que tiverem o Revalida poderão permanecer e, inclusive, prometeu que as famílias daqueles que vieram de Cuba – principal país de origem dos profissionais do Mais Médicos – poderão imigrar para o Brasil.

“Nossos irmãos cubanos serão libertados. Suas famílias poderão imigrar para o Brasil. Caso sejam aprovados no REVALIDA, passarão a receber integralmente o valor que lhes é roubado pelos ditadores de Cuba!”, diz o plano de governo do presidenciável do PSL.


“Vamos expulsar com o Revalida os cubanos do Brasil. Qualquer estrangeiro vindo trabalhar aqui na área de medicina tem que aplicar o Revalida. Se você for pra qualquer país do mundo, também. Nós não podemos botar gente de Cuba aqui sem o mínimo de comprovação de que eles realmente saibam o exercício da profissão. Você não pode, só porque o pobre que é atendido por eles, botar pessoas que talvez não tenham qualificação para tal", afirmou Bolsonaro em Presidente Prudente, 22 de agosto.

Desde 2011, o Revalida recebeu a participação de 7.821 médicos. Desses, 47% foram reprovados em pelo menos uma edição do exame. Entre os aprovados nas seis edições entre 2011 e 2016, a maioria é de brasileiros que fizeram faculdade fora do país. Os cubanos aparecem em terceiro lugar, depois dos bolivianos.

No Mais Médicos, pouco mais da metade – 8.556 dos 16.707 participantes – vêm da ilha caribenha, de acordo com dados obtidos pelo G1. Todos os profissionais, independentemente do país de origem, precisam ter diploma de medicina expedido por instituição de ensino superior estrangeira, habilitação para o exercício da profissão no país de origem e ter conhecimento de língua portuguesa, regras de organização do SUS e de protocolos e diretrizes clínicas de atenção básica.

Permitir que todos os médicos possam atender a qualquer plano de saúde
O plano de governo de Bolsonaro prevê ainda que todos os médicos possam atender por qualquer plano de saúde, que são usados atualmente por 47 milhões de brasileiros:

"Todo médico brasileiro poderá atender a qualquer plano de saúde", diz o plano de governo

Atualmente, cada plano possui uma lista de médicos e estabelecimentos credenciados a que os usuários podem recorrer. Em certas condições é possível, porém, usar a rede assistencial de um outro plano, ou mesmo particulares, e pedir reembolso.


Políticas de promoção de saúde
Entre as políticas de promoção de saúde, Bolsonaro propõe treinar agentes comunitários para que possam "auxiliar o controle de doenças frequentes, como diabetes e hipertensão", como consta do plano de governo.

O documento também prevê a inclusão de profissionais de educação física no Programa Saúde da Família. Atualmente, as equipes são compostas por no mínimo, um médico, um enfermeiro, um auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados cirurgião-dentista e auxiliar ou técnico em saúde bucal.

“Outro exemplo será a inclusão dos profissionais de educação física no programa de Saúde da Família, com o objetivo de ativar as academias ao ar livre como meio de combater o sedentarismo e a obesidade e suas graves consequências à população como AVC e infarto do miocárdio”, diz o plano de governo de Bolsonaro.

A campanha do presidenciável defende, ainda, atenção à saúde bucal das gestantes como forma de reduzir o número de nascimentos prematuros. "Estabelecer nos programas neonatais em todo o país a visita ao dentista pelas gestantes. Onde isso foi implementado, houve significativa redução de prematuros", diz o documento.

Pesquisadores do Hospital Pediátrico de Boston, da Universidade de Harvard e do Centro de Controle de Doenças (CDC, em inglês) constataram, num estudo com mais de 35 mil mulheres americanas publicado em 2012, que gestantes que não receberam cuidados bucais tinham uma probabilidade 15% maior de ter filhos prematuros. A pesquisa foi publicada no Maternal and Child Health Journal.

Os cientistas concluíram, no entanto, que, "dado que a causa de partos prematuros é multifatorial e que nenhuma intervenção isolada provou-se eficaz para reduzir as taxas de prematuridade", é necessário abordar um número de fatores de risco para solucionar o problema.

Implantar prontuário eletrônico nacional
Assim como Haddad, Bolsonaro propõe a criação de um prontuário eletrônico nacional, que será "o pilar de uma saúde na base informatizada e perto de casa. Os postos, ambulatórios e hospitais devem ser informatizados com todos os dados do atendimento, além de registrar o grau de satisfação do paciente ou do responsável”, segundo o plano de governo.


Fazer 'muito mais' com os mesmos recursos
Por fim, em seu plano de governo, Bolsonaro indica que não deve alterar o volume de recursos destinados à saúde pública, e que pretende aumentar a eficiência do gasto.

"É possível fazer MUITO mais com os atuais recursos! ESSE É O NOSSO COMPROMISSO!", diz o plano de governo do candidato do PSL.

Fernando Haddad (PT):

Candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, participa do programa Roda Viva em 22 de outubro — Foto: Reprodução/TV Cultura

Colocar especialistas no Mais Médicos
Fernando Haddad coloca a ampliação do Mais Médicos como uma de suas propostas para lidar com a má distribuição desses profissionais pelo país.

Uma das propostas do petista é incluir especialidades médicas no programa, que hoje é restrito à atenção básica.

"O Mais Médicos cuida da atenção básica e nós vamos agora com o Mais Médicos cuidar também do que se chama média complexidade. Que é aquele médico especialista que nem sempre está disponível”, disse o petista em 15 de setembro, durante visita a, Vitória da Conquista, na Bahia.

Representante da campanha para a área de saúde, o ex-ministro Arthur Chioro disse, em setembro, que Haddad também pretende ampliar as vagas de residência médica nos municípios do interior, descentralizar as faculdades e adotar medidas de valorização profissional.

Clínicas de especialidades
Além da inclusão de especialidades no Mais Médicos, Haddad propõe criar clínicas de especialidades, de forma a a ampliar o acesso a esse atendimento.


"São locais onde a consulta de especialidade, o exame de imagem e as cirurgias eletivas são feitas no mesmo lugar, com pessoal contratado com essa finalidade. Então o Mais Médicos agora vai mudar de patamar. É o que você conhece com essa melhoria: de que nós vamos contratar médicos especialistas que vão poder te atender na sua região, sem que você tenha que fazer grandes deslocamentos para fazer uma consulta com um especialista ou até uma cirurgia eletiva", afirmou o petista em entrevista à RedeTV!, em 11 de outubro.

A proposta consta também do plano de governo, no qual o petista afirma que as clínicas "garantirão o acesso a cuidados especializados por equipes multiprofissionais para superar a demanda reprimida de consultas, exames e cirurgias de média complexidade. Serão organizadas de forma regional, com unidades de saúde fixas e unidades móveis e transporte aos pacientes em tratamento fora de domicílio.”

Regulação mais transparente de planos de saúde
O candidato do PT propõe, no plano de governo, uma regulação mais transparente dos planos de saúde, "em favor de 22% da população que pagam por planos coletivos e individuais", sem detalhar o que isso significaria.

Prontuário eletrônico universal
Assim como Bolsonaro, Haddad propõe implantar um prontuário eletrônico único que reúna as informações sobre os pacientes – e, assim como o adversário, sem se comprometer com prazos e metas:

“O governo Haddad investirá na implantação do prontuário eletrônico de forma universal e no aperfeiçoamento da governança da saúde. Estimulará ainda a inovação na saúde, ampliando a aplicação da internet e de aplicativos na promoção, prevenção, diagnóstico e educação em saúde”, diz o plano de governo do petista.

Aumentar investimento público em saúde
O presidenciável do PT promete elevar o investimento público de forma progressiva "de modo a atingir a meta de 6% em relação ao PIB", como diz o plano de governo.


Para tanto, Haddad promete revogar o teto de gastos. Criado em 2016, ele estabelece que os gastos públicos só podem crescer de acordo com a inflação do ano anterior – as despesas com saúde e educação passaram a ser submetidas a ele neste ano.

"Nós vamos encaminhar ao Congresso Nacional uma emenda constitucional [para revogar o teto de gastos]. Vocês estão cobrando a execução de uma medida que nenhum país adotou, nem na mais aguda crise, a Grécia, a Argentina", afirmou o petista em 12 de setembro, durante ato de campanha em SP

Para conseguir revogar a medida via Congresso, entretanto, Haddad precisará contar com 3/5 dos votos nas duas Casas, em duas votações, o que significam 49 votos dos 81 senadores e 308 votos dos 513 deputados federais – que são os quóruns necessários para aprovação de emendas constitucionais.

Políticas de promoção de saúde
Entre as políticas de promoção de saúde e prevenção de doenças, o plano de Haddad prevê "políticas regulatórias e tributárias" voltadas à alimentação e ao tabagismo – mas não chega a detalhá-las – e programas que incentivem atividade física e alimentação saudável.

“O governo vai atuar fortemente na área da promoção da saúde, com políticas regulatórias e tributárias (referentes ao tabaco, sal, gorduras, açúcares, agrotóxicos etc.), por meio de programas que incentivem a atividade física e alimentação adequada, saudável e segura", diz o plano de governo.

O candidato do PT também registra, em seu plano de governo, que pretende adotar "forte ação de controle do Aedes aegypti, que vem fragilizando a saúde no país".

Além disso, Haddad propõe valorizar o parto normal e adotar políticas de saúde específicas voltadas não só a mulheres, mas também a negros, LGBTI+ e a outros grupos específicos:

“[O governo Haddad] implantará também programas de valorização do parto normal, humanizado e seguro, de superação da violência obstétrica e da discriminação racial no SUS. (...) Serão implantadas ações voltadas para a saúde das mulheres, pessoas negras, LGBTI+, idosos, crianças, juventudes, pessoas com deficiência, população em situação de rua, população privada de liberdade, imigrantes, refugiados e povos do campo, das águas e das florestas", diz o plano de governo.

22 de outubro de 2018

Governo Trump quer eliminar ideologia de gênero dos EUA

Proposta é retirar o termo transgênero da lei federal para eliminar todas as leis especiais, destinadas a este grupo

Governo Trump quer eliminar ideologia de gênero dos EUA

O governo de Donald Trump está tentando acabar definitivamente com a ideologia de gênero nos Estados e para isso, pretende retirar o termo oficial de "transgênero" de sua lei federal, alterando a definição de gênero para uma de uma condição biológica determinada no nascimento como masculina ou feminina.
A medida deve acabar também com as leis especiais, como retirada de documentos com o 'nome social' e também a política de banheiros transgêneros em locais públicos e estabelecimentos, como lojas e supermercados, além do tratamento para 'transição de gênero', que envolve a administração de bloqueadores de puberdade em adolescentes.
De acordo com um memorando obtido pelo The New York Times, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) está liderando um esforço para estabelecer uma definição legal de sexo sob o Título IX, a lei federal de direitos civis que proíbe a discriminação com base no sexo.
Sob ela, a designação de gênero de uma pessoa não poderia ser alterada, uma vez que ela foi definida pelos genitais com os quais uma pessoa nasceu.
Sob o governo Obama, o conceito legal de gênero foi afrouxado por meio de uma série de decisões, reconhecendo o gênero como uma escolha individual e não uma determinada ao nascimento.
Na época, a política de Obama levou a desafios legais referentes a banheiros, dormitórios, programas para pessoas do mesmo sexo e outras áreas em que o gênero já havia sido identificado como masculino ou feminino.
O jornal norte-americano informou que uma porta-voz do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS) se recusou a comentar o que ela chamou de "documentos supostamente vazados". Mas autoridades do Departamento disseram que estavam seguindo uma decisão de um juiz distrital do Texas como guia para a política de transgêneros.
Em 2016, o juiz Reed O'Connor decidiu contestar uma disposição da Lei de Cuidados Acessíveis, que proibia a discriminação com base em raça, cor, sexo e outras características. Ele escreveu que "o Congresso não via necessidade de incluir o termo 'identidade de gênero' como algo que interfira na identidade sexual 'sexo'.
"A ordem judicial continua em pleno vigor e efeito hoje e o HHS está cumprindo a medida que continuamos a analisar a questão", disse Roger Severino, diretor do Escritório de Direitos Civis do HHS, em um comunicado.
Mas o artigo destaca que outras decisões judiciais favoreceram a posição do governo Obama. Essa foi uma das razões para a mudança para uma nova definição padrão pelo HHS. O memorando do departamento diz que a falta de uma definição independente "permitiu que a administração e os tribunais de Obama aproveitassem essa circunstância para incluir a identidade de gênero e a orientação sexual em uma multiplicidade de agências e sob uma infinidade de leis, que por sua vez. levou à confusão e consequências políticas negativas na saúde, educação e outros contextos federais".
O HHS também pediu às principais agências federais que adotem esta definição de gênero, de modo que será a mesmo em vários regulamentos governamentais, o que aumentaria a probabilidade de que os tribunais a aceitassem.

Cristãos da Turquia `se sentem mais fortes´ após libertação do pastor Brunson

Práticas opressivas contra os protestantes aumentaram quatro vezes nos últimos dois anos, na Turquia

Cristãos da Turquia `se sentem mais fortes´ após libertação do pastor Brunson


Um porta-voz dos cristãos protestantes da Turquia declarou que a comunidade cristã de seu país "se sentiu mais forte" após o impacto da prisão e julgamento altamente contestados do pastor evangélico Andrew Brunson.
A prisão de dois anos do pastor americano culminou na decisão de um tribunal turco no dia 12 de outubro, pela sua libertação e partida para os Estados Unidos. "Parece mais forte", disse Soner Tufan, membro do conselho da Associação de Igrejas Protestantes na Turquia (APCT), à Al-Monitor. "Para os cristãos, o sofrimento é honroso".
Brunson estava entre outros homens, incluindo jornalistas e ativistas de direitos humanos, presos na repressão generalizada contra supostos partidários do fracassado golpe de julho de 2016 contra o governo turco. Ele finalmente soube que foi acusado de espionagem e ligações com grupos terroristas.
Referindo-se à última década da APCT de relatórios detalhados sobre violações de direitos contra os protestantes, tanto locais como expatriados, Tufan observou: “Vimos que as práticas opressivas contra os protestantes não-turcos aumentaram quatro vezes nos últimos dois anos”.
Ele continua: “Muitos deles foram deportados com a alegação de que faltavam os documentos necessários para permanecer na Turquia, enquanto alguns foram expulsos por ser uma 'ameaça à segurança nacional'. Todos eles ficaram chateados. Outros saíram sem qualquer pressão porque acreditavam que não estavam mais seguros na Turquia”.
Tufan disse que muitos casos como o de Brunson enfraqueceram a Igreja Protestante Turca, que conta com cerca de 7 mil cidadãos, a maioria convertidos do islamismo. "Curiosamente, esse não é o caso", disse ele. "O apego das pessoas à sua igreja tornou-se mais forte para abraçar mais sua fé".
“Eu lidero os cultos na Igreja Kurtulus [Salvação] em Ancara todos os domingos”, disse Tufan. “Eu estou nesta igreja há 30 anos e posso dizer que o número de pessoas que vem aumentou três vezes depois do que aconteceu com Brunson. O local até começou a ficar lotado, com pessoas transbordando pela porta”, disse.
Ele acrescentou: “Não só os protestantes, mas também os ortodoxos e católicos, pessoas de diferentes religiões, se aproximaram mais. Eles nos ofereceram solidariedade”. Embora a igreja de Brunson em Izmir tenha sido “inicialmente abalada”, ele disse, “em breve testemunhamos grandes multidões e solidariedade também na Igreja da Ressurreição”.
Pouco depois de Brunson ser libertado, a congregação comprou o edifício que abrigava a igreja. "Isso tem uma importância simbólica", observou ele. “A verdadeira surpresa para mim será se os líderes deste país respeitarem minha fé e reconhecerem meus direitos”, finalizou.

Autoridades chinesas fecham seis igrejas secretas

Cruzes são retiradas de outras três igrejas

Autoridades chinesas fecham seis igrejas secretas

Os fechamentos ocorreram na província de Guizhou, no sudoeste da China. No dia 8 de outubro, as igrejas em Guiyang foram fechadas por serem consideradas “locais religiosos ilegais”. “Igrejas não registradas da região estão sendo pressionadas pelas autoridades a se unir à igreja sancionada pelo governo, o Movimento Patriótico das Três Naturezas”, diz a organização de direitos humanos Christian Solidarity Worldwide (CSW).
No dia 11 de outubro, na província de Zhejiang, uma cruz foi derrubada de uma das igrejas que não é reconhecida pelo governo, reportou a CSW, que também postou um vídeo mostrando uma cruz sendo retirada de uma igreja na província de Henan. Uma semana antes, oficiais do órgão que cuida das atividades religiosas na China também derrubaram a cruz de uma outra igreja em Zhumadian porque alegaram que “estava muito visível”.
Grupos de direitos humanos também mencionaram relatos de oficiais importunando mais de 300 membros de igrejas, o que resultou na perda de metade dos membros das congregações. Desde a introdução da revisão do regulamento religioso em fevereiro, a pressão sobre as igrejas chinesas tem aumentado.
Enquanto isso, em Hubei, líderes cristãos foram chamados a uma reunião para serem “reeducados” sobre como deve ser uma “igreja independente”. Um líder cristão local disse: “O objetivo final do governo é eliminar todas as religiões, sem exceções”. Ore pelos cristãos perseguidos da China, país que ocupa a 43ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2018, para que tenham sabedoria e força para lidar com o aumento da pressão.

USP e UFSCar criam ferramenta que promete identificar fake news via WhatsApp



A circulação de notícias falsas tem marcado o debate público há uns bons meses. Vimos o surgimento de diversas agências de checagem, a tentativa do Facebook emplacar iniciativas que diminuíssem o impacto das mentiras e um cenário em que a emoção faz parte do julgamento de alguns leitores.

Em algumas partes do mundoincluindo o Brasil, um forte vetor para a distribuição de conteúdos falsos é o WhatsApp – plataforma praticamente blindada para o trabalho de checagem. Alguns pesquisadores da USP e UFSCar desenvolveram uma ferramenta voltada justamente para o aplicativo de mensagens.

• Facebook lança botão de contexto no Brasil para combater fake news, mas agora está meio tarde
• Ministério da Saúde cria canal no WhatsApp para desbancar notícias falsas sobre vacinação

O "Detector de Fake News" das universidades paulistas pode ser acessado pelo WhatsApp ou pela web. Os criadores da ferramenta avisam que a plataforma ainda está em fase de testes e aperfeiçoamento, mas que os estudos indicam que o índice de acerto para indicar se algum conteúdo é verdadeiro ou falso é de 90% .

O projeto se baseia em inteligência artificial e resultou na publicação do artigo Contributions to the Study of Fake News in Portuguese: New Corpus and Automatic Detection Results, apresentado no final de setembro na 13ª Conferência Internacional de Processamento Computacional do Português.

Para ensinar a inteligência artificial, os pesquisadores utilizaram uma base de dados 3,6 mil textos falsos e 3,6 mil verdadeiros, publicados entre janeiro de 2016 e janeiro de 2018 – o conjunto de notícias está aberto para conferência e uso em outras pesquisas.

A partir dos textos, foi realizado um processamento e classificação gramatical de todas as palavras. Os pesquisadores então identificaram características que poderiam ser empregadas para classificá-los em falsos ou verdadeiros, incluindo o número médio de verbos, substantivos, adjetivos, advérbios e pronomes presentes nas notícias.

Segundo os pesquisadores, 36% das notícias falsas possuem erros ortográficos, enquanto apenas 3% das verdadeiras apresentavam essa característica. Esse fator, portanto, tem um alto índice de relevância para a determinação da ferramenta. No entanto, o sistema avalia, simultaneamente, diversas propriedades presentes nos textos.

“A gente sabe que, quando uma pessoa está mentindo, inconscientemente, isso afeta a produção do texto. Mudam as palavras que ela usa e as estruturas do texto. Além disso, a pessoa costuma ser mais assertiva e emotiva. Então, uma das formas de detectar textos enganosos é medir essas características”, conta o professor Thiago Pardo, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, em um comunicado.



A ferramenta, porém, não é capaz de identificar quando uma notícia é tirada de contexto. O Detector de Fake News do grupo não é capaz de discernir quando um texto contém partes verdadeiras e partes falsas, por exemplo. Ela também não é efetiva na detecção de textos satíricos. Por isso, a ferramenta pode ser um dos mecanismos para checar a veracidade de um conteúdo, mas não a única – é recomendável procurar se aquele conteúdo foi compartilhado por outros veículos de imprensa, conferir a data da publicação e consultar fontes oficiais. Você pode conferir outras dicas aqui.

O grupo pretende avançar com os estudos para desenvolver ferramentas capazes de detectar imagens, vídeos e sons manipulados. O líder do projeto alerta que a tecnologia pode ajudar, mas é preciso ficar de olho. “Nenhum sistema será 100% eficiente. Cada vez que se cria algo para detectar um problema, alguém vai descobrir um jeito de burlar”, disse Pardo.

O projeto Detecção Automática de Notícias Falsas para o Português foi financiado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do CNPq e por outras duas agências de fomento brasileiras (CAPES e FAPESP).

Como usar no WhatsApp

Para utilizar o sistema no WhatsApp é preciso acessar este link pelo seu smartphone e autorizar o aplicativo – é exibida uma tela com um botão "Enviar", basta apertá-lo e, em seguida, enviar a mensagem que aparecerá no seu aplicativo.

Em seguida, você receberá uma mensagem de boas vindas. Depois disso, basta copiar e colar todo o conteúdo da notícia que deseja checar. O aplicativo mostra em segundos se o conteúdo pode ser falso.

O sistema é desativado após 20 minutos de inatividade. Mas basta enviar a mensagem "fake" para ativá-lo novamente.

Como usar na web

Você pode fazer as checagens via web também, por meio deste link.

O funcionamento da ferramenta é praticamente o mesmo: basta colar a notícia no campo de texto e enviar; em poucos segundos uma mensagem diz se o texto pode ser falso ou se deve ser verdadeiro – sempre acompanhado de uma mensagem lembrando o usuário de procurar por mais fontes.

A versão web permite fazer a checagem por dois meios: detecção via palavras do texto ou classes gramaticais. Em quase todos os testes que fiz por aqui, os resultados foram os mesmos em ambos os métodos, com exceção de um texto satírico.

Funciona mesmo?

Testei a ferramenta com diversos conteúdos e tive resultados imprecisos principalmente na versão do WhatsApp. É estranho que, um mesmo texto é considerado potencialmente falso no WhatsApp, mas verdadeiro na versão web (usando os dois métodos disponíveis). Portanto, é preciso ter em mente que a ferramenta ainda está em desenvolvimento, está longe de ser perfeita, mas pode ser interessante para uma primeira checagem – independente do resultado indicado pelo Detector de Fake News, vá atrás de outras fontes e siga as dicas que apontamos acima.

Perguntamos para os desenvolvedores por que acontece essa diferenciação na classificação entre as versões web e WhatsApp. Em um primeiro momento, eles disseram que o bot do app de mensagens estava passando por instabilidades, mas que nos testes que realizaram não encontraram problemas. O doutorando Roney Lira, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, disse que "o sistema ainda não é tão preciso quando as notícias são curtas e não são totalmente falsas ou totalmente verdadeiras ou fogem do âmbito jornalístico (notícia sobre fatos)".

Agora nos resta esperar que a ferramenta funcione para as eleições municipais daqui a dois anos. De qualquer jeito, a guerra da informação no WhatsApp já tem um vencedor: a mentira.


Pesquisador de células-tronco acusado de falsificar resultados por anos

Entrada do hospital Brigham and Women em Boston, instituição que acusou um ex-diretor de laboratório de falsificar resultados de pesquisas sobre células-tronco

A revista médica mais prestigiada dos Estados Unidos, a New England Journal of Medicine (NEJM), retirou na quarta-feira um artigo de pesquisa sobre células-tronco acusado de falsificação. Cerca de 30 artigos do autor principal seriam falsos.
Em uma declaração extraordinária, a escola de Medicina de Harvard e o hospital afiliado Brigham and Women, em Boston, acusaram esta semana o médico Piero Anversa, ex-diretor de laboratório nessas instituições, de ter "falsificado e/ou inventado dados" publicados em 31 artigos de pesquisa.
As instituições disseram aos sites especializados STAT e Retraction Watch que solicitaram às revistas que publicaram os artigos que os retirassem.
No mundo da pesquisa científica, uma retratação é a pior rejeição para o trabalho de um pesquisador. Significa que o artigo ou estudo apresenta sérios problemas ou erros, intencionais ou não.
Neste caso, o artigo que a NEJM se retratou havia feito muito barulho em 2011. Vários meios de comunicação, incluindo a AFP, deram cobertura.
O doutor Anversa havia anunciado a descoberta das primeiras células-tronco para a regeneração dos pulmões, dizendo que poderiam abrir caminho para o tratamento de doenças pulmonares crônicas.
O pesquisador anunciou várias "descobertas" sobre células-tronco cardíacas, ganhando notoriedade e poder nesse campo, o que, por sua vez, teria permitido que ele recebesse 10 milhões de dólares de recursos públicos.
Mas há vários anos aumentaram as dúvidas sobre a veracidade de seu trabalho. Outros pesquisadores não puderam replicar seus resultados. Os artigos foram corrigidos e, em 2014, haviam feito uma retratação, na revista americana American Heart Association, Circulation. Depois vieram mais 30.
"Um princípio fundamental da ciência é que todos os artigos publicados devem se basear nas práticas de pesquisa rigorosas. Quando essas práticas se desviam da norma, as consequências são graves para toda a ciência. A comunidade científica é interdependente e dependente do rigor e boa fé dos pesquisadores", acrescentaram em um comunicado Harvard e Brigham and Women.

Palavra do Dia

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AJUDA DO GOVERNO NÃO CHEGA A VÍTIMAS DE DESASTRES NA INDONÉSIA

Os suprimentos estão estocados no escritório militar regional e não são distribuídos

Ajuda do governo não chega a vítimas de desastres na Indonésia

Três semanas após o terremoto e tsunami que atingiram as cidades de Palu e Donggala, na ilha de Silawesi, na Indonésia, a maioria das vítimas ainda tem dificuldades para receber ajuda emergencial do governo. De acordo com colaboradores da Portas Abertas no país, os suprimentos estão estocados no escritório militar regional (KOREM). Vítimas disseram que eles têm que ir até o escritório e mostrar documento de identidade para receber a ajuda, mas precisam de transporte para chegar até lá. O problema é que têm que ficar na fila por horas para conseguir combustível.
Funcionários do KOREM disseram que não receberam nenhuma orientação para distribuir a ajuda. O vice-presidente, Yusuf Kalla, assegurou que o socorro vai continuar a chegar: “Não há necessidade de se preocupar com os suprimentos, só precisamos organizar a distribuição”, disse. Apenas 20% das subestações de energia elétrica danificadas foram reparadas, então a população das áreas afetadas teve que apelar a geradores de energia portáteis.
Nossa equipe encontrou um grupo de cristãos entre as vítimas do terremoto e informam que uma das áreas mais devastadas tem uma população cristã. “Percebemos que essa parte foi negligenciada. As vítimas não receberam nenhuma ajuda e ainda há corpos a serem removidos das casas que desmoronaram”, disseram. A equipe distribuiu cabanas, cobertores e colchonetes para nove igrejas na região das montanhas Kulawi, a cerca de 50Km de Palu. Cada igreja é formada por 50 a 70 famílias. Também foram distribuídos 250 pacotes de comida.
Pedidos de oração
  • Ore para que as provisões cheguem aos desabrigados e de forma especial aos cristãos, que são negligenciados na distribuição de ajuda.
  • Interceda para que Deus guarde a saúde das vítimas nesse tempo sem água, remédios e abrigo.
  • Clame para que a presença do Senhor os conforte nos dias vindouros, já que é comum que adultos e crianças tenham transtorno de estresse pós-trauma.
  • Peça que mais equipes de ajuda se envolvam na ajuda e ore por aqueles que já estão se mobilizando.

GOVERNO TOMA LIDERANÇA DE IGREJA NO SUDÃO

Além de a igreja passar a ser administrada por um comitê, prédio onde funciona deve ser evacuado

Governo toma liderança de igreja no Sudão

Pouco mais de dois meses após o governo devolver propriedades que haviam sido tomadas da Igreja de Cristo Sudanesa, uma congregação da igreja na cidade de Omdurman está passando pela mesmo desafio. Recentemente, a polícia convocou o pastor, Ayoub Telian, que é o presidente da denominação, para ordenar que ele passasse a liderança de sua igreja para um comitê. Eles querem ainda que o complexo da igreja seja evacuado.
Ainda não se sabe o que a igreja pretende fazer. No entanto, os cristãos entendem que esses acontecimentos confirmam a suspeita de que os recentes passos do Sudão aparentemente em direção ao respeito à liberdade religiosa (como a devolução das propriedades e a liberação de Bíblias que estavam retidas na alfândega) são meramente cosméticos, com o objetivo de apaziguar as relações com os Estados Unidos e a comunidade internacional.
Ore por sabedoria e coragem para o pastor Ayoub Telian e sua igreja. Peça que o Senhor use essas circunstâncias para mostrar para a comunidade internacional a verdade sobre a conduta do Sudão em relação à igreja e para que os países do ocidente se comprometam com os direitos dos cristãos perseguidos no país.

Manifestantes vão às ruas em atos de apoio a Jair Bolsonaro

Em publicação no Twitter, candidato do PSL à Presidência agradeceu pelas "lindas manifestações em prol do Brasil"

Apoiadores de Jair Bolsonaro se concentraram na orla de Copacabana, no Rio

Grupos se reuniram neste domingo (21) em diversas cidades do país em apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. Os atos ocorrem um dia após os protestos contrários ao capitão reformado.
No Twitter, Bolsonaro replicou fotos e vídeos de apoiadores em passeatas e carretas em cidades como Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza e São Paulo.
"Agradeço a todos que estão nas ruas e irão mais tarde em todo o Brasil, fazendo lindas manifestações em prol do Brasil e dizendo #PTNão", escreveu o candidato.
Na cidade de São Paulo, a manifestação ocorria na avenida Paulista. No Rio, os apoiadores de Bolsonaro se concentraram em Copacabana.


Brasil deve abrir mais de 220 mil vagas temporárias neste fim de ano

Asserttem prevê crescimento de 10% nas contratações nos últimos dois meses do ano em comparação com o mesmo período de 2017

Pico das contratações deve ocorrer em dezembro

Os trabalhadores brasileiros de olho em uma vaga de trabalho ainda neste ano têm bons motivos para comemorar. Dados da Asserttem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário) e Caixa Econômica Federal estimam que 221.440 postos temporários serão abertos nos dois últimos meses deste ano.
Caso os números da associação sejam confirmados, o volume de contratações em novembro e dezembro será 10% maior em relação às 201.309 vagas abertas no último bimestre de 2017.
Por que queda do desemprego pode esconder uma má notícia
A previsão é de que pico das admissões aconteça em novembro, com 114 mil contratações temporárias, puxadas pelas vagas nas indústrias dos segmentos farmacêutico, alimentar, químico e agroindustrial.
A presidentes da Asserttem, Michelle Karine, avalia que o aumento no número de contratações temporárias será fruto do ambiente de incerteza econômica, que tornam as vagas pontuais uma alternativa “mais viável” às empresas para “atender a demanda de flexibilidade e de rápida mobilização de mão de obra”.
“Esse tipo de admissão se destaca nesse contexto porque é a única modalidade de contratação com prazo flexível na legislação trabalhista brasileira, atendendo as necessidades transitórias com maior eficiência”, explica Michelle.
Os dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que 12,7 milhões de brasileiros estavam desempregados no trimestre finalizado em agosto. Outros 4,8 milhões haviam desistido de procurar emprego.
Comércio e serviços
Somente os setores de comércio e serviços devem ser responsáveis pela abertura de quase 60 mil vagas temporárias neste final de ano, conforme previsão feita pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil.
No setor, as funções mais procuradas devem ser destinadas a vendedores (28%), ajudantes (21%), balconistas (11%), recepcionistas (4%), cabeleireiros (4%), estoquistas (4%) e caixas (4%). O salário médio aos temporários deve figurar na casa dos R$ 1.421,56.

De acordo com o levantamento das entidades, 17% dos comerciantes pretendem adicionar ao menos um novo trabalhador à suas equipes nos próximos meses e 72% não têm a intenção de fazer contratações extras no período.
RJ: comércio poderá contratar 10,3 mil temporários para o Natal
Apesar de considerar a quantidade de vagas ainda pequena frente ao número de desempregados, a economista-chefe do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), Marcela Kawauti, observa que os dados apontam para a recuperação gradual da economia e injetam otimismo para o início de 2019.
“Para um país que há pouco tempo fechava postos de trabalho, esse número serve de alento e de oportunidade para muitas pessoas", afirma Marcela, que completa: "Quem procura há meses uma recolocação no mercado de trabalho pode encontrar nas vagas de fim de ano a chance para começar a colocar a vida financeira em ordem”.
Entre os empresários entrevistados, apenas 8% já efetuaram as contratações nos meses de agosto e setembro. Outros 17% preveem realizar as admissões somente no mês de dezembro, conforme a proximidade do Natal.
Reforma trabalhista
A reforma trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional em novembro de 2017, é outro fator atribuído pela Asserttem para o alta na contratação de temporários devido ao aumento do prazo dos contratos temporários, de até 90 para até 180 dias, podendo ser prorrogado por mais até 90 dias.
Entre os empresários que já contrataram ou que irão contratar neste fim de ano ouvidos pelo SPC e pela CNDL, 33% afirmam que abrirão vagas formais e 29% não pretendem assinar a carteira de trabalho dos admitidos. Há ainda 16% de casos em que a contratação será terceirizada.
O estudo também aponta que 26% dos empresários que pretendem empregar funcionários pelo regime de trabalho intermitente, modalidade que permite a contratação de um trabalhador por hora e até mesmo por um período específico de tempo.
A presidente da Asserttem explica ainda que o trabalho temporário foi instituído em 1974 e garante aos profissionais "praticamente os mesmos direitos do efetivo, como remuneração equivalente, recebimento de horas extras de acordo com a categoria da empresa onde estiver prestando o trabalho, adicional por trabalho noturno, repouso semanal remunerado e férias proporcionais, 13º salário, FGTS e proteção previdenciária".

Eduardo Bolsonaro no twitter Nunca defendi o fechamento do STF!

Jair Bolsonaro via twitter Com a Presidência, o Congresso e demais órgãos públicos atendendo a demandas da população, todos nós ganharíamos!

21 de outubro de 2018

Trump diz que 'todos os esforços' estão sendo feitos para deter migrantes hondurenhos

Presidente dos Estados Unidos disse que grupo deve solicitar asilo no México. Mais cedo, vice-chanceler hondurenha disse que mais de 2 mil pessoas decidiram voltar para casa.
Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que caravanas 'são uma desgraça para o Partido Democrata' — Foto: Evan Vucci/AP

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou neste domingo (21) que "todos os esforços" estão sendo feitos para "deter o ataque" de milhares de migrantes hondurenhos que caminham em caravana do México com destino aos Estados Unidos. "Todos os esforços estão sendo feitos para impedir que o ataque de estrangeiros ilegais atravesse nossa fronteira sul", publicou o presidente nas redes sociais.

"Primeiramente, estas pessoas têm que solicitar asilo no México. Caso não o façam, os Estados Unidos irão recusá-las", ressaltou Trump.

"As caravanas são uma desgraça para o Partido Democrata. Mudem agora as leis migratórias", acrescentou, após acusar os democratas de terem incentivado as migrações em massa para os Estados Unidos.

Milhares de hondurenhos avançavam neste domingo para os Estados Unidos a partir de Ciudad Hidalgo, no sul do México, enquanto outros aguardavam em uma ponte fronteiriça para entrar legalmente em território mexicano.

Autoridades mexicanas tiveram sucesso, em um primeiro momento, em bloquear a caravana, mas muitos hondurenhos conseguiram entrar ilegalmente naquele país.

Volta voluntária
Mais 2 mil cidadãos de Honduras que integravam a caravana de imigrantes que saiu no dia 13 de seu país com a intenção de chegar aos Estados Unidos decidiram retornar a seu país de maneira voluntária, informou neste domingo a vice-chanceler hondurenha, Nelly Jerez, segundo a agência EFE.

"Até o momento, retornaram a Honduras mais de 2 mil compatriotas da Guatemala e da fronteira com o México, que foram auxiliados e atendidos em suas necessidades básicas, o que garantiu um retorno seguro e ordenado às suas comunidades de origem", destacou.

Além disso, Jerez afirmou que, nas próximas horas, será realizada a transferência de mais de 400 hondurenhos, que serão atendidos no Centro de Atendimento ao Migrante Retornado em Omoa.

Jerez indicou que devido à "mobilização irregular atípica", o governo hondurenho colocou à disposição de seus cidadãos o Centro de Atendimento Móvel em Agua Caliente, a passagem fronteiriça entre Honduras e Guatemala, que permanece fechada temporariamente desde ontem, depois que centenas de imigrantes atravessaram a divisa e seguiram rumo ao país vizinho.

Caravana
Milhares de imigrantes que começaram a travessia no dia 13 retomaram neste domingo o caminho para os Estados Unidos depois de passarem pelos trâmites migratórios do México, cujo governo advertiu que irá deportar os que entrarem ilegalmente em seu território.

De acordo com fontes da Defesa Civil do México, mais de 3 mil imigrantes estão percorrendo os quase 40 quilômetros entre Ciudad Hidalgo e Tapachula, a segunda cidade mais importante do estado mexicano de Chiapas, onde anunciaram que passarão a noite.

O Ministério das Relações Exteriores do México informou que, até 19 de outubro, tinham chegado à fronteira sul do país cerca de 4.500 imigrantes centro-americanos, que receberam atenção constante e atendimento humanitário.

Exaustas e famintas, as pessoas que participam da caravana chegaram à fronteira depois de caminharem centenas de quilômetros na chuva e no calor, comendo e dormindo como podiam.

Os imigrantes, entre os quais idosos, crianças e mulheres grávidas, cruzaram a ponte sobre o rio Suchiate, que liga a Guatemala ao território mexicano, correndo, tomados pela euforia por terem finalmente deixado a Guatemala para trás.

Pouco mais de 2.200 imigrantes se mantêm na ponte fronteiriça entre Ciudad Hidalgo (México) e Tecún Umán (Guatemala). Segundo o Ministério de Relações Exteriores do México, os imigrantes estão recebendo água e atendimento médico e já foram informados sobre os trâmites pelos quais devem passar para entrar no país.




Na Venezuela, venda de carne podre e cadáveres que explodem por falta de eletricidade em necrotérios

Um mercado de carnes em Maracaibo, no noroeste da Venezuela, vende alguns produtos nada apetitosos – entre eles, carne podre.


Nas bancas onde esse produto pouco convencional está disponível, o cheiro é forte e há muitas moscas.
Mas as pessoas realmente compram e comem carne podre?
“Sim, o que mais podem fazer? É mais barato”, explica o vendedor.
Um quilo de carne chega a custar um terço do salário mínimo venezuelano, de atualmente cerca de US$ 30 (R$ 111,54). A carne podre custa 1%.
A carne está apodrecendo por causa de problemas na infraestrutura da Venezuela.
“Falta luz aqui dez vezes por dia, às vezes por horas seguidas. No dia seguinte, os produtos estão em más condições”, diz o comerciante Manuel.
Os cortes de energia constantes são alvo de manifestações frequentes.
Nem aqueles que morrem escapam da crise. Necrotérios têm dificuldade para manter os corpos refrigerados.
“Tenho dois ou três corpos que ficam expostos assim toda semana”, diz Wilfredo, funcionário do necrotério.
“Os corpos apodrecem a ponto de chegarem a explodir.”
A Venezuela tem as maiores reservas de petróleo conhecidas – e a maioria delas está em Maracaibo.
Mas o país vive uma recessão desde 2014, com inflação galopante e escassez de produtos básicos.
O presidente Nicolás Maduro culpa a "guerra econômica" imposta por seus oponentes.
No poder desde 1999, o grupo de Hugo Chávez - morto em 2013 e substituído no poder por Maduro em uma eleição realizada no mesmo ano - adotou medidas econômicas que levaram o país à escassez de alimentos, à hiperinflação e ao colapso dos serviços públicos.
As críticas internacionais ao chavismo na região esbarraram, muitas vezes, no apoio de governos alinhados ao projeto — como setores do próprio PT, no Brasil, que ainda manifestam apoio ao governo de Maduro, mesmo que seu candidato à Presidência, Fernando Haddad, tente se distanciar da questão.
Neste contexto, os lixões se transformam em uma fonte de comida para aqueles que vivem na pobreza extrema.
Hospitais também são afetados - equipamentos e camas estragam bem ao lado das enfermarias. Não há dinheiro para consertá-los. Do

lado de fora, há enormes pilhas de lixo hospitalar, inclusive agulhas.
Maria Eugenia tem câncer de mama e está prestes a passar por uma cirurgia. Ela precisa obter tudo que é necessário para o procedimento: agulhas, drogas e até luvas.
Ela terá de se recuperar em um local onde a temperatura pode chegar a 40ºC. Ela não tem outro lugar para ir.

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`Não ore pelo fim da perseguição, ore para que sintam a Deus´, pede missionário

Apesar da perseguição, os cristãos da Síria e Iraque acreditam que as dificuldades podem fortalecer sua fé
`Não ore pelo fim da perseguição, ore para que sintam a Deus´, pede missionário


Os cristãos continuam pregando o Evangelho mesmo em áreas altamente perigosas no Oriente Médio, onde o grupo terrorista do Estado Islâmico (EI) permanece nas mentes das pessoas.
William, um missionário que tem servido em países da Ásia Central e Oriente Médio, disse em uma webinar promovida pela Portas Abertas dos Estados Unidos que, apesar de os combatentes do EI terem sido derrotados no Iraque e na Síria, os perigos continuam.
“Os cristãos estão nos dizendo que o EI foi derrotado, mas o EI ainda está na mente do povo”, disse ele sobre Mosul, onde milhares de cristãos foram forçados a fugir quatro anos atrás quando os terroristas dominaram a cidade.
“Você tem as aldeias muçulmanas ao redor da região cristã, onde alguns muçulmanos não querem que os cristãos voltem, e eles são muito claros sobre isso”, acrescentou.
William observou que países como Iraque e na Síria continuam sendo lugares perigosos para os cristãos, mas ainda assim muitos continuam pregando o Evangelho. “Nenhuma região está fechada ao Evangelho, porque Deus colocou no coração das pessoas para elas entrarem nessas áreas e pregarem, apesar dos perigos”.
Quando a cidade de Nínive foi libertada do domínio do EI em 2016, os cristãos começaram a retornar, mas se depararam com suas casas destruídas, falta de emprego e infraestrutura. Além disso, eles ainda continuam enfrentando hostilidade e suas Bíblias devem estar sempre escondidas.
Em algumas regiões, os cristãos podem possuir apenas uma única cópia da Bíblia — se tiverem duas, eles se metem em confusão. “Se você tem duas cópias, você tem uma cópia para distribuir, então você está evangelizando”, explicou William.
Muitos cristãos conseguem acessar a Bíblia em seus smartphones, mas acabam tendo seus celulares revistados pelas autoridades. “Se eles encontram uma Bíblia na língua específica do país, você é multado, porque é ilegal ter uma Bíblia em um idioma local", observou.
Apesar da perseguição, os cristãos da Síria e Iraque não culpam a Deus; eles acreditam que as dificuldades podem fortalecer sua fé. “Ore para que Deus continue os ajudando a sentirem Sua presença. Isso é o principal. Eles precisam experimentar a Deus em todas as situações”, incentiva William.
“Não ore para que a perseguição acabe, isso não é bom. Devemos orar para que, na perseguição, Deus esteja lá, que os cristãos sintam os braços eternos debaixo deles, que a presença de Deus esteja com eles onde eles estiverem”, finalizou.

Trump diz que EUA vão abandonar tratado nuclear com a Rússia assinado na época da Guerra Fria

Acordo de 1987 estabeleceu eliminação de mísseis. Vice-ministro russo afirmou que retirada unilateral americana seria 'muito perigosa'.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — Foto: AP Photo/Evan Vucci


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que Washington vai sair de um tratado da época da Guerra Fria que eliminou uma classe de armas nucleares, alegando violações da Rússia. A medida disparou um alerta de Moscou sobre adoção de medidas retaliatórias.

O Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF), negociado pelo então presidente dos Estados Unidos Ronald Regan e pelo líder soviético Mikhail Gorbachev em 1987, estabeleceu a eliminação de mísseis nucleares e convencionais de alcances curto e intermediário por ambos os países.

"A Rússia não honrou, infelizmente, o acordo então nós vamos encerrá-lo e sair dele", disse Trump a jornalistas.

O vice-ministro de relações exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou neste domingo (21) que uma retirada unilateral dos EUA seria "muito perigosa" e levar a uma retaliação "técnico-militar".

Autoridades dos EUA acreditam que Moscou está desenvolvendo e instalou um sistema de lançamento baseado em terra, em violação ao tratado INF.

Segundo as autoridades americanas, o sistema russo pode permitir ao país lançar um ataque nuclear contra a Europa com rapidez. A Rússia tem consistentemente negado qualquer violação do tratado.

Trump disse que os EUA vão desenvolver armas a menos que Rússia e China concordem em interromper o desenvolvimento.

A China não faz parte do tratado e tem investido pesado em mísseis convencionais. O tratado INF impede a posse pelos EUA de mísseis balísticos que podem ser lançados a partir da terra e tenham alcances entre 500 e 5.500 quilômetros.

O assessor para segurança nacional de Trump, John Bolton, vai visitar Moscou na próxima semana.

Ryabkov, em comentários publicados pela agência estatal de notícias RIA, afirmou que se os EUA abandonarem o tratado, a Rússia não terá escolha além de retaliar, o que incluirá a tomada de medidas de "natureza técnico-militar".

"Mas preferimos que as coisas não atinjam este ponto", disse o vice-ministro, segundo a RIA.



Trump disse que os EUA vão desenvolver armas a menos que Rússia e China concordem em interromper o desenvolvimento.

A China não faz parte do tratado e tem investido pesado em mísseis convencionais. O tratado INF impede a posse pelos EUA de mísseis balísticos que podem ser lançados a partir da terra e tenham alcances entre 500 e 5.500 quilômetros.

O assessor para segurança nacional de Trump, John Bolton, vai visitar Moscou na próxima semana.

Ryabkov, em comentários publicados pela agência estatal de notícias RIA, afirmou que se os EUA abandonarem o tratado, a Rússia não terá escolha além de retaliar, o que incluirá a tomada de medidas de "natureza técnico-militar".

"Mas preferimos que as coisas não atinjam este ponto", disse o vice-ministro, segundo a RIA.
A agência de notícias TASS citou o funcionário russo afirmando que a retirada dos EUA do tratado seria um "passo muito perigoso" e que é Washington, não Moscou, que não cumpriu o tratado.

Ele afirmou que o governo Trump está usando o tratado como uma tentativa de chantagear o Kremlin, o que coloca a segurança global em risco. "Não vamos, claro, aceitar ultimatos ou métodos de chantagem", afirmou Ryabkov, segundo a Interfax.

O ministro da Defesa da Inglaterra, Gavin Williamson, em comentários publicados pelo "Financial Times", afirmou que Londres se mantém "resoluta" no apoio a Washington sobre o assunto e que o Kremlin está zombando do tratado.

Manifestações a favor da candidatura de Bolsonaro ocorrem em várias cidades do país

Convocados pelas redes sociais, atos deste domingo (21) aconteceram em 14 estados e no Distrito Federal.
Manifestação a favor da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) em Copacabana neste domingo (21) — Foto: Edmilson/TV Globo

Manifestações a favor candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foram registradas em diversas cidades do país neste domingo (21). Os atos foram convocados pelas redes sociais por várias entidades.

Na cidade de São Paulo, a manifestação começou na Avenida Paulista. Grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem pra Rua atravessaram caminhões de som próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Foram feitos discursos contra Lula, o presidenciável Fernando Haddad (PT) e Dilma Roussef.


Ainda no estado de São Paulo, ocorreram atos em Campinas, Santos, Jundiaí, Araçatuba, São José do Rio Preto, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Piracicaba, Itu, Ribeirão Preto, Sorocaba, Araraquara, Presidente Prudente e Santa Isabel.

No Rio de Janeiro, a manifestação passou por Copacabana. No Espírito Santo, manifestantes foram às ruas na capital Vitória e em Vila Velha.

Em Brasília, no Distrito Federal, apoiadores do candidato do PSL à Presidência promovem um ato na Esplanada dos Ministérios. Além da concentração de manifestantes no gramado próximo ao Congresso Nacional, uma carreata a favor do candidato percorreu das 9h30 às 12h30 os principais monumentos da área central da capital federal.

No Paraná, seis cidades registraram protestos: Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel. Em Santa Catarina, houve manifestações em cinco cidades: Florianópolis, Criciúma, Chapecó, Joinville e Blumenau.