13 de outubro de 2018

Cidades dos EUA seguem sem comunicação após Michael e autoridades temem aumento no número de mortos

18 pessoas foram mortas e quatro estados. Rede voluntária de busca e resgate diz que há 2.100 pessoas desaparecidas ou que precisam de ajuda na Flórida.



Foto aérea mostra destruição de casas causada pela passagem do furacão Michael em Mexico Beach, na Flórida — Foto: Chris O'Meara/Pool via Reuters

O número de mortes pela passagem do furacão Michael deve aumentar neste fim de semana, já que centenas de pessoas não foram encontradas na área de Panhandle, na Flórida, onde cidades dizimadas seguem incomunicáveis e no escuro.

No começo deste sábado, autoridades estaduais informaram que 18 pessoas foram mortas na Flórida, Geórgia, Carolina do Norte e Virgínia.

Equipes de resgate, prejudicadas por quedas de energia e da comunicação por telefone, estavam batendo de porta em porta e usando cães farejadores, drones e equipamentos pesados ​​para procurar sobreviventes dentre entulhos em Mexico Beach e em outras comunidades costeiras da Flórida, como Port St. Joe e Panama City.

A rede voluntária de busca e resgate CrowdSource Rescue, com sede em Houston, informou que suas equipes estavam tentando encontrar cerca de 2.100 pessoas que estão desaparecidas ou que precisam de ajuda na Flórida, segundo seu co-fundador Matthew Marchetti.

Antes e depois: veja as imagens da destruição do furacão Michael na Flórida

As redes sociais estavam cheias de mensagens de pessoas que tentavam alcançar as famílias desaparecidas na região atingida.

O Michael atingiu o solo perto de Mexico Beach, na Florida Panhandle, na quarta-feira como uma das tempestades mais poderosas da história dos EUA, com ventos de até 250 km/h. O furacão de categoria 4 foi rebaixado para tempestade tropical na noite de quarta.

O Michael empurrou uma parede de água do mar para o interior, causando inundações generalizadas, destruindo bairros inteiros e reduzindo casas a fundações de concreto e pilhas de madeira e tapume.

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