Notícia favorece os cristãos, principalmente os que vivem nas áreas rurais, que enfrentam uma perseguição religiosa mais intensa
Os cristãos tunisianos têm enfrentado a
violência cada vez mais intensa do Estado Islâmico (EI) que, em 2015,
invadiu até mesmo um hotel na cidade de Sousse, atirando em turistas e
deixando 55 mortos. Recentemente, a imprensa local relatou outro
incidente em que quatro agentes de segurança morreram no Sul do país, em
um ataque suicida. O exército local entrou em guerra com os soldados
extremistas, matando dois supostos militantes e prendendo outros 16, em
um esforço para conter a violência atual. A população continua em estado
de alerta, impedida de sair às ruas no período das 8h da noite às 5h da
manhã.
A liderança tunisiana espera que os
Estados Unidos ajudem a conter os extremistas islâmicos e assim diminuir
a ação deles em diversas regiões. Até agora, sabe-se que os americanos
já colaboraram com aviões, jipes e equipamentos de comunicação para
ajudar o exército a proteger a fronteira da Tunísia com a Líbia. Embora
os extremistas estejam em ação, o governo não compactua com os planos
deles. O partido Ennahda da Tunísia distanciou-se oficialmente do
islamismo político para assumir uma identidade secular, declarando
valorizar a neutralidade religiosa, através de programas mais práticos,
humanitários e mais compatíveis com uma democracia tolerante e moderna.
A notícia favorece os cristãos,
principalmente os que vivem nas áreas rurais, que enfrentam uma
perseguição religiosa mais intensa. Se a Tunísia realmente caminhar para
ser uma nação secular, ao menos politicamente, a pressão sobre a igreja
no país poderá diminuir. Relatórios da Portas Abertas apontam
que o número de cristãos no país esteja em torno de 30 mil, entre
tunisianos e estrangeiros. Em suas orações, interceda por eles.
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